Desmistificando a Matemática

by xavier

Quando falamos em ensinar ou aprender “Matemática para a vida”, em que pensamos? Tabuada? As quatro operações? Juros e porcentagem? Polinômios? Muitos conteúdos nos vêm à mente , logo, tentamos lembrar o que realmente vamos usar no decorrer de nossa vida.

Outro fator que complica “o gosto ” por essa disciplina e a falta de aprendizagem na mesma está no “medo” pela Matemática, que acompanha o aluno desde cedo, achando o conteúdo complexo, cheio de fórmulas, muitas regras e de difícil entendimento; estes , são apenas prejulgamentos, pois é necessário estarmos dispostos a encarar a disciplina com outro olhar.

Também ouço sempre :“ O problema da Matemática não são os números, são as letrinhas que acompanham os mesmos!”, Claro que nos monômios , polinômios, expressões algébricas…a frase padrão é :Ache o valor de x”! quem não lembra!

Se quando construímos uma casa, por exemplo, precisamos de um alicerce bem seguro, na Matemática não é diferente! Para compreendê-la é fundamental estarmos abertos a esse aprendizado, interagirmos com a disciplina, olharmos com outros olhos, sentindo a necessidade de aplicá-la em nosso cotidiano, desenvolvendo o raciocínio lógico, assim tornando-a um instrumento importante em nossa vida como um todo. Por tanto, conhecermos um pouquinho de sua história, da necessidade do homem em desenvolver fórmulas, teoremas, teorias e hipóteses torna-se primordial.

Sugiro, a leitura do livro “O Homem que Calculava”- Malba Tahan – aventuras de um singular calculista persa, um romance infanto-juvenil do fictício escritor Malba Tahan (heterônimo do professor brasileiro Julio César de Mello e Souza), que narra as aventuras e proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir[1] na Bagdá do século XIII. Foi publicado pela primeira vez em 1938[2] e já chegou a sua 90ª edição.

A narrativa, dentro da paisagem do mundo islâmico medieval, trata das peripécias matemáticas do protagonista, que resolve e explica, de modo extraordinário, diversos problemas, quebra-cabeças e curiosidades da matemática. Inclui, ainda, lendas e histórias pitorescas, como, por exemplo, a lenda da origem do jogo de xadrez e a história da filósofa e da matemática Hipátia de Alexandria. Sem ser um livro didático, tem, contudo, uma forte tonalidade moralista. Por isso, o livro é indicado como um livro paradidático em vários países, tendo sido citado na Revista Book Report e em várias publicações do gênero.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Felizes aqueles que se divertem com problemas que educam a alma e elevam o espírito.”( François de Fénelon)

Prof. Ivete Gobetti
Prof. Ivete Gobetti

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